Encontro internacional de Poetas

Encontro internacional de Poetas no Festival Coimbra Cidade de Camões

Data: 23 de junho
Hora: 18:00
Local: Salão Nobre da Câmara Municipal de Coimbra

Participantes:

Maria do Rosário Pedreira ✍️ Manuel Valente 📖 Luís Filipe Castro Mendes 🖋️ Lauren Mendinueta ✒️ Maria João Cantinho 📚 Edouard Rambourg 🎷 (Saxofone)

Moderação:

Maria Bochicchio 🎤
José Manuel Diogo 🗣️

Organização:

Este evento é uma iniciativa conjunta do Centro de Investigação em Estudos de Criança (CIEC), da Associação Portugal Brasil 200 anos (APBRA), da Casa da Cidadania da Língua e do Festival Coimbra Cidade de Camões.

Detalhes do Evento:

O Encontro de Poetas no Festival Coimbra Cidade de Camões é um momento único que reúne grandes nomes da poesia contemporânea. O evento será realizado no Salão Nobre da Câmara Municipal de Coimbra, encerrando a Feira do Livro com uma celebração da literatura e da música.

Contaremos com a presença dos ilustres poetas Maria do Rosário Pedreira, Manuel Valente, Luís Filipe Castro Mendes, Lauren Mendinueta e Maria João Cantinho, que compartilharão suas obras e reflexões. Acompanhando este momento literário, Edouard Rambourg nos brindará com sua performance ao saxofone, adicionando uma dimensão musical ao encontro.

A moderação ficará a cargo de Maria Bochicchio e José Manuel Diogo, que conduzirão a sessão com maestria, promovendo uma troca enriquecedora entre os participantes e o público.

Não perca esta oportunidade de vivenciar a poesia em sua forma mais pura e envolvente. Junte-se a nós no dia 23 de junho, às 18:00, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Coimbra, para celebrar a arte, a cultura e a língua portuguesa.

Organização do
Centro de Investigação em Estudos de Criança (CIEC) 🏫
Associação Portugal Brasil 200 anos (APBRA) 🇵🇹🇧🇷
Casa da Cidadania da Língua 🌍
Festival Coimbra Cidade de Camões 📚

Venha e participe deste encontro memorável! 🌟

A importância das artes performativas na promoção da identidade cultural e cidadania da língua portuguesa

Community Youth Arts Festival (2022)The
two men acting on stage
Photo by cottonbro studio on Pexels.com

As artes performativas desempenham um papel fundamental na promoção da identidade cultural e cidadania da língua portuguesa. Através de formas de expressão como o teatro, dança, música e outras manifestações artísticas, é possível fortalecer laços com a língua e as tradições lusófonas, ao mesmo tempo que se promove a diversidade e inclusão linguística.

Transmitir histórias

As artes performativas têm o poder de transmitir histórias, tradições e valores que são essenciais para a construção da identidade cultural de um povo. Ao celebrar a língua portuguesa através de peças de teatro, espetáculos de dança e concertos musicais, as comunidades lusófonas fortalecem os seus laços culturais e reforçam a sua identidade linguística. Além disso, as artes performativas oferecem um espaço de expressão onde as diferentes formas de falar e viver a língua portuguesa são valorizadas e celebradas.

As artes performativas também desempenham um papel crucial na promoção da cidadania da língua, ao proporcionar oportunidades para a participação ativa e o envolvimento das comunidades na preservação e promoção do idioma. Através de workshops, festivais e outras atividades culturais, as pessoas têm a oportunidade de se envolver e interagir com a língua portuguesa de uma forma dinâmica e envolvente. Este tipo de iniciativas ajuda a fortalecer a identidade linguística das comunidades lusófonas, ao mesmo tempo que promove a diversidade e a inclusão linguística.

Oportunidades e desafios das formas de expressão para a promoção da língua portuguesa

As artes performativas oferecem inúmeras oportunidades para a promoção da língua portuguesa, ao proporcionar um espaço de expressão onde as diferentes formas de falar e viver a língua podem ser celebradas. Além disso, estas formas de expressão têm o potencial de atrair um público diversificado e de todas as idades, contribuindo para a disseminação e valorização da língua portuguesa em todo o mundo. No entanto, é importante reconhecer que existem desafios a serem superados, como a falta de recursos financeiros e infraestruturas adequadas para apoiar as iniciativas culturais e artísticas que promovem a língua portuguesa.

Em suma, as artes performativas desempenham um papel crucial na promoção da identidade cultural e cidadania da língua portuguesa, ao mesmo tempo que oferecem oportunidades únicas para a promoção e valorização do idioma. Ao celebrar a diversidade e riqueza linguística das comunidades lusófonas, as artes performativas contribuem para a construção de um mundo mais inclusivo, onde a língua portuguesa é celebrada e respeitada. É fundamental que continuemos a apoiar e investir nestas formas de expressão, para garantir que a língua portuguesa continue a desempenhar um papel relevante e vibrante no cenário cultural mundial.

Vamos celebrar a língua portuguesa através das artes performativas, promovendo a diversidade, inclusão e cidadania linguística em todo o mundo! Juntos, podemos construir um futuro mais brilhante e vibrante para a língua portuguesa, através da magia e beleza das formas de expressão artística. Viva a língua portuguesa, viva as artes performativas!

Coimbra 500. Cidade de Camões.

José Manuel Diogo

À medida que o calendário avança para o dia 12 de Março — exatamente dentro de duas semanas —  Coimbra prepara-se para celebrar um duplo nascimento: o da obra máxima de Luís de Camões, “Os Lusíadas”, publicada em 1572, e o do próprio vate, cuja genialidade ecoa sempre pelas margens do Mondego. 

Mas um dia que já foi de saudar o Papa (1514)  ao de fundar Olinda (1535) não é um mero marco no tempo, mas um comprovado portal para a eternidade literária e científica — e é  precisamente esta dualidade que será explorada no evento “Camões e a Ciência do seu tempo” — que vai ocorrer no Museu da Água em coimbra.

A cidade, pulsando com o legado de Camões, transforma-se no cenário perfeito para um evento que não apenas honra a data da publicação dos “Lusíadas”, mas também o nascimento do poeta que, tal como as estrelas do firmamento, ilumina ainda hoje o caminho daqueles que estudam a sua obra.

No anfiteatro do Museu, o Professor Carlos Fiolhais, cuja mente brilha com o fulgor da sabedoria acumulada, desdobrará o pano da ciência no Renascimento, enquanto Maria Bochicchio, guardiã da poesia e da retórica camonianas, nos guiará através dos mistérios da relação entre a obra do Poeta e as constelações que ele tanto admirava. 

Rui Amado do Coletivo DeclAmar Poesia, com a alma entrelaçada nas palavras do poeta, promete dar vida nova aos versos imortais que Camões um dia sonhou.

No entanto, há mais neste 12 de Março do que apenas o aniversário de “Os Lusíadas”. Como se o próprio tempo se curvasse para homenagear Camões, neste dia podemos também celebrar o nascimento de um poeta, uma nova voz que se eleva para unir-se ao coro dos que cantam as glórias e os mistérios do mundo. 

Essa voz que, apesar de separada por séculos do Poeta maior, encontra harmonia nas suas rimas e ritmos, mostrando que a poesia, como a física, é um fio que liga passado, presente e futuro.

Será um evento de celebração, mas também de reflexão. Dia onde a poesia de Camões e a majestade do cosmos se entrelaçam, mostrando que a ciência e a arte não são mundos à parte, mas sim partes de um todo maior que nos define enquanto seres humanos.

“Camões e a Ciência do seu Tempo” , integrado na programação “Camões 500” da Casa da Cidadania da Língua em Coimbra, promete ser uma viagem ímpar do passado ao futuro, do futuro ao presente, da ciência à poesia, do Mondego para o mundo. 

À noite, o céu de Coimbra será um palco repleto de estrelas, e no terraço do Museu, os participantes serão convidados a olhar para cima, contemplando o mesmo firmamento que inspirou o Poeta. 

Lá, onde o Mondego se encontra com o céu, poderemos sentir a presença quase tangível de Camões, que, em sua eterna busca por conhecimento e beleza, parece de novo perguntar: “Mas como seria possível eu não ter vivido aqui?”

Publicado originalmente no Diário de Coimbra

conhecimento interdisciplinar

 dança improvável entre disciplinas: desvendando a criação

Imagine um cenário onde um músico se une a um cientista para criar uma sinfonia inspirada em fenômenos astronômicos. Ou talvez um arquiteto trabalhando junto com um biólogo para projetar prédios ecológicos que imitam a estrutura das plantas. Essas são apenas algumas das muitas possibilidades que surgem quando diferentes disciplinas se encontram e colaboram entre si. A interdisciplinaridade nos permite explorar novos caminhos e abordagens, muitas vezes resultando em soluções criativas e inesperadas. Ao conectar conhecimentos e perspectivas distintas, podemos desvendar padrões ocultos e gerar insights que não seriam possíveis dentro de uma única disciplina.

Ao rompermos as barreiras das disciplinas tradicionais, nos deparamos com um mundo de imprevisibilidade e surpresa. A interdisciplinaridade nos desafia a questionar suposições e abraçar a incerteza como motor do conhecimento. Ao abrir nossas mentes para diferentes perspectivas e formas de pensar, somos capazes de criar conexões inovadoras e resolver problemas complexos. A imprevisibilidade nos impulsiona a explorar novas abordagens, experimentar e correr riscos, o que pode levar a avanços significativos em diversas áreas do conhecimento.

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Em resumo, a interdisciplinaridade nos permite abrir novas portas para a criação e descoberta. Ao unir diferentes disciplinas, ampliamos nosso entendimento do mundo e nos tornamos capazes de enfrentar desafios de forma mais eficaz. A dança improvável entre disciplinas nos leva a explorar o inesperado, a abraçar a imprevisibilidade como uma aliada na busca por conhecimento. Portanto, não tenhamos medo de ultrapassar as fronteiras do conhecimento estabelecido e abraçar a interdisciplinaridade como um caminho para a inovação. Afinal, é na imprevisibilidade da criação que encontramos as respostas mais surpreendentes.

A cidadania da língua já não é um conceito romântico

A Associação Portugal-Brasil 200 anos (APBRA) vai realizar na Rua João Jacinto, 8, em Coimbra, durante 10 dias, entre hoje e 2 de julho, o ‘Ciclo Cidadania da Língua’. O evento conta com a participação de nomes da cultura e literatura dos países de língua portuguesa, entre os quais a filósofa e escritora brasileira Djamila Ribeiro. Debates, palestras, conversas, performances e apresentação de obras fazem parte do programa, que pode ser consultado online em www.portugalbrasil200anos.org/ciclo-cidadania-da-lingua.

Passarão também por Coimbra o embaixador de Portugal em Brasília, Luís Faro Ramos, e ainda personalidades como Yara Nakhanda Monteiro, escritora luso-angolana, Laurentino Gomes, historiador brasileiro, Rafael Gallo, vencedor do prémio Saramago, Andrea Nogueira, gerente do SESC São Paulo e Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, entre outros. Segundo a organização, é urgente o debate sobre “como a cultura se transforma em marca de território, a expansão de uma programação cultural em português, o lugar de fala, os trânsitos entre arte e literatura, os desafios da nova cidadania e o acesso à educação”. Além disso, o evento aborda a criação de um mercado de edição internacional e o futuro da literatura de língua portuguesa. A APBRA é uma associação não-governamental e sem fins lucrativos dedicada ao desenvolvimento das relações humanas e económicas entre Portugal e o Brasil e à promoção da cultura e da língua portuguesas. São parceiros da APBRA o Senado Federal, o Instituto Camões, a Universidade de Coimbra, o Município de Coimbra, o Estado de Minas Gerais e o Ministério da Cultura de Portugal, entre outras organizações.