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Nilson Dourado, Camões visto de Fora
Camões no Inverno,
dezembro 5 | 18:30 – 20:00
Nilson Dourado é um músico, multi-instrumentista, compositor e produtor musical brasileiro, natural de São Paulo. Desde 2011, reside em Sintra, Portugal, onde desenvolve sua carreira artística. Sua formação musical é diversificada, abrangendo instrumentos como violão, viola caipira, clarinete, guitarra elétrica e baixo. Em 2005, graduou-se em viola caipira pela Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP).
Ao longo de sua trajetória, Nilson colaborou com diversos artistas e grupos, incluindo Omstrab, Batakerê, Virgínia Rodrigues, Tiganá Santana, Susana Travassos, Luanda Cozetti, Pierre Aderne, Cristiana Águas, Eugénia Melo e Castro, Lia Paris, Celina da Piedade, AF Diaphra, Joana Amendoeira e Fred Martins. Além disso, atua como produtor musical, assinando trilhas sonoras para dança, teatro, circo e documentários, bem como produções de álbuns no Brasil e em Portugal.
Em 2012, lançou de forma independente seu primeiro álbum, “Sabiá”, no qual apresenta seu universo como multi-instrumentista, compositor e arranjador, além de seu trabalho como cantor e compositor. Seu segundo álbum, “Silêncio”, é descrito como um trabalho de camadas, maturado lentamente, que convida a uma escuta atenta e contemplativa, contrastando com o ritmo frenético dos dias atuais. O disco conta com participações especiais de Susana Travassos e Tiganá Santana, além de colaborações de músicos como Francisco Pellegrini, Walter Areia, Diogo Duque, Raquel Reis, Marília Schanuel e Yedo Gibson.
Nilson também integra o projeto Rua das Pretas, coletivo liderado pelo compositor Pierre Aderne, com o qual tem atuado intensamente na cena musical de Lisboa e de Portugal em geral. Destaca-se a série “Rua das Pretas Coliseu”, que acompanhou o público português em 12 episódios transmitidos pela RTP durante o primeiro semestre de 2021.
A arte de fazer acontecer arte, seja no Brasil ou para além dele, é sempre um desafio. Mas ver e ouvir os artistas brasileiros, atravessando oceanos, gerações e corpos, sempre faz valer a pena.