Na Casa da Cidadania da Língua a casa de Angola em Coimbra, em parceria com a Associação Portugal Brasil 200 anos e o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, acolhe a nova edição do ciclo de conversas “Cidadãos de Coimbra, Cidadãos do Mundo”, no próximo dia 11 de novembro, às 18h30.
Este evento traz dois convidados de destaque: o arquiteto italiano Francesco Marconi, conhecido pelo seu trabalho no Serviço Ambulatório do Apoio Local (SAAL) em projetos de habitação social, e o artista plástico brasileiro Adolfo Martins, mestre em Estudos Curatoriais e doutorando em Arte Contemporânea pela Universidade de Coimbra.
O encontro pretende fomentar a reflexão sobre as intersecções entre cidadania, arte e arquitetura, destacando as contribuições de Coimbra no panorama global e aproximando a comunidade local de discursos internacionais.
“O programa Cidadania da Língua visa valorizar Coimbra como um polo de cultura e conhecimento, e este ciclo de conversas é uma oportunidade para refletirmos sobre a cidadania global e a importância do diálogo intercultural,” afirmou José Manuel Diogo, presidente da Associação Portugal Brasil 200 anos. “A presença de Francesco Marconi e Adolfo Martins traz um olhar plural e contemporâneo sobre questões sociais e culturais que moldam o mundo.”
Os convidados
Francesco Marconi é um arquiteto italiano de renome, com vasta experiência em projetos de habitação social. Participou ativamente no Serviço Ambulatório de Apoio Local (SAAL), uma iniciativa pioneira que revolucionou o urbanismo social em Portugal.
Adolfo Martins, natural do Brasil, é artista plástico, curador, crítico de arte e poeta. Atualmente é doutorando em Arte Contemporânea e mestre em Estudos Curatoriais pela Universidade de Coimbra, onde contribui para a pesquisa e prática artística contemporânea.
Este evento é gratuito e está aberto ao público em geral. Convidamos a imprensa e todos os interessados a participarem neste encontro inspirador, que celebra a diversidade e a cidadania global.
Apresentação do Relatório de Atividades do Primeiro Semestre 2024
A associação que programa a Casa da Cidadania da Língua, em Coimbra, destacou que promoveu cerca de 40 eventos no primeiro semestre e almeja crescer em uma casa que “era invisível”, mas que ainda é “objeto de arremesso político”.
A Associação Portugal Brasil 200 Anos (APBRA) apresentou hoje o relatório de atividades do primeiro semestre de programação da Casa da Cidadania da Língua, espaço municipal de Coimbra que antes era denominado Casa da Escrita, cujo processo de mudança de nome e atribuição da responsabilidade curatorial a uma instituição externa foi objeto de crítica por parte da oposição.
Na conferência de imprensa, onde esteve também o presidente da Câmara de Coimbra, o responsável da APBRA, José Manuel Diogo, salientou que o relatório, documento de 86 páginas divulgado aos jornalistas e publicado no ‘site’ da casa, apresenta “com detalhe e rigor” todo o dinheiro gasto no primeiro semestre (cerca de 42 mil euros), sem ter ido “um cêntimo” para a associação que dirige.
Ao longo do primeiro semestre, a Casa da Cidadania da Língua recebeu exposições, palestras, performances, espetáculos e residências literárias, num total de cerca de 40 eventos, num ano que tem como tema de programação os 500 anos do nascimento de Camões.
José Manuel Diogo reconheceu que aquele espaço estava “escondido de si próprio” e ficou “aprisionado de narrativas”.
O espaço foi alvo de confronto político entre oposição e executivo liderado pela coligação Juntos Somos Coimbra sobre a mudança de nome e atribuição da programação à APBRA (a gestão continua a ser municipal) de um espaço que já teve um curador externo à autarquia no passado (António Vilhena, atual deputado municipal pelo PS).
“Gostaríamos de ter mais adesão”, admitiu José Manuel Diogo, realçando, no entanto, que a afluência apesar de não ser tão grande como a associação “gostaria que fosse”, será “maior do que era”.
Questionado pela agência Lusa sobre o número de pessoas que passaram pela Casa da Cidadania da Língua este ano, o responsável referiu que o espaço não tem, de momento, “mecanismos de contabilização” de público.
“Quero lançar o desafio para virem cá”, enfatizou, desafiando aqueles que criticam a fazer sugestões e participar na programação.
Para o presidente da APBRA, a casa “era invisível e hoje já não o é, mas ainda não pelas boas razões”, considerando que ainda é preciso fazer trabalho para garantir uma casa mais aberta e menos escondida da cidade.
Também o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, defendeu que o espaço deveria “deixar de ser objeto de arremesso político”.
O autarca ressaltou que a apresentação do relatório do primeiro semestre está alinhada com a filosofia de transparência da cidade, considerando que o escrutínio recebido pelo espaço é um estímulo para fazer mais e melhor.
Aquela casa “tem tudo para crescer e o crescimento passa pelo envolvimento de todos e de todas”, salientou.
Durante a conferência de imprensa, José Manuel Diogo referiu que o tema de 2025 para a programação da casa estará centrado na descolonização do património físico e intelectual.
O Slam Camões, em parceria com a Casa da Cidadania da Língua, tem o prazer de anunciar um evento especial que acontecerá em Julho. Com uma programação rica e variada, a edição deste mês trará ao público uma oficina de escrita criativa e um Poetry Slam, além da presença da DJ Amanda Dornelas.
Programação do Evento:
16h-18h: Oficina de Escrita “O Parágrafo que nos Cura” Conduzida pela renomada escritora e poeta Karen David, a oficina gratuita explorará como a poesia pode ser um meio de autocuidado, autoconhecimento e autorreflexão. Os participantes aprenderão técnicas para transformar suas emoções e experiências em poesia curativa.
18h: Leitura de “Os Lusíadas” – Canto IV Gonçalo Antunes realizará uma leitura envolvente do Canto IV de “Os Lusíadas”, oferecendo uma oportunidade única de apreciar a obra de Camões em um ambiente culturalmente rico.
19h30: Poetry Slam Com participação especial de Karen David, o Poetry Slam promete uma noite de muita emoção e talento. Karen, conhecida por seus trabalhos virais nas redes sociais e por transformar histórias de amor em poesia, trará ao palco sua obra “Tinha Perigo na Curva do Seu Sorriso”.
EM ON:
Karen David Karen David é uma escritora, poeta e comunicadora de 30 anos. Idealizadora do projeto “Correio Elegante” em forma de poesia, Karen utiliza suas redes sociais para transformar histórias pessoais em poemas tocantes. Com mais de 3 milhões de visualizações em suas postagens virais, ela é também autora do livro “Tinha Perigo na Curva do Seu Sorriso”.
Amanda Dornelas Amanda Dornelas é uma DJ brasileira radicada em Portugal. Apaixonada pela música, Amanda já se apresentou na Irlanda, Brasil e Portugal. Sua presença no Slam Camões promete trazer uma experiência sonora vibrante e multicultural.
José Manuel Diogo, Presidente da Associação Portugal Brasil 200 anos, destacou a importância do evento: “O Slam Camões é uma celebração da cultura e da arte que une Portugal e Brasil. A presença de artistas como Karen David e Amanda Dornelas enriquece ainda mais este intercâmbio cultural.”
José Manuel Silva, Presidente da Câmara de Coimbra, comentou sobre a relevância do evento: “É com grande alegria que acolhemos mais uma edição do Slam Camões na Casa da Cidadania da Língua. Este evento é um reflexo do nosso compromisso com a promoção da cultura e da literatura.”
A Associação Portugal Brasil 200 Anos e o Município de Coimbra anunciam a abertura das inscrições para o Atelier de Escrita com o renomado escritor e jornalista brasileiro Tom Farias.
O atelier intitulado, “Como Construir uma Biografia”, ocorrerá no dia 13 de junho, na Casa da Cidadania da Língua, em Coimbra e tem duas partes, a primeira das 10 às 13 e a segunda das 15 às 18.
Tom Farias em Coimbra
Sobre Tom Farias
Tom Farias é amplamente reconhecido por sua habilidade excepcional em construir biografias detalhadas e envolventes. Com uma carreira premiada, Farias foi reconhecido pela Academia Brasileira de Letras e outras instituições, e foi duas vezes finalista do prestigiado Prêmio Jabuti – em 2009 e 2019. Entre seus 18 livros publicados, destacam-se as afrobiografias “José do Patrocínio: a pena da abolição” e “Carolina, uma biografia”, ambas premiadas. Além de suas biografias, Farias é autor de ensaios literários e romances, e é colunista semanal da Folha de S. Paulo. Ele também é membro imortal da Academia Carioca de Letras, ocupando a cadeira cujo patrono é Machado de Assis.
Tom Farias
Destaques do Atelier
Os participantes terão a oportunidade única de aprender com Tom Farias as técnicas e segredos de como construir uma biografia de sucesso. O atelier abordará desde a pesquisa inicial e a coleta de informações até a estruturação e a narrativa envolvente de uma biografia.
Ao final da oficina, haverá o sorteio de uma das obras do autor.
Local: Casa da Cidadania da Língua Rua Doutor João Jacinto, Coimbra
A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas. Garanta já a sua inscrição e aproveite esta oportunidade única de aprender com um dos maiores biógrafos contemporâneos
A Associação Portugal Brasil 200 anos
A Associação Portugal Brasil 200 Anos é uma organização sem fins lucrativos dedicada à promoção da cultura e da língua portuguesa, através da realização de eventos e parcerias com agentes públicos e privados dos dois países.
A passagem de Luís de Camões por Coimbra durante seus anos de estudante universitário teve um impacto significativo em sua formação literária e intelectual
Coimbra, uma cidade com profundas raízes históricas e um legado intelectual imenso, representa um marco inegável na vida de Luís de Camões, o célebre poeta português. Este importante centro acadêmico e cultural ofereceu não apenas um palco para o desenvolvimento de suas proezas artísticas, mas também um cenário vital para a sua imersão nas correntes de pensamento renascentista que varriam a Europa em seu tempo.
Naquela época, ideias inovadoras sobre ciência, arte e filosofia floresciam, e Coimbra era um foco irradiador destes novos conceitos, propiciando a Camões um ambiente repleto de estímulos intelectuais. O poeta teve a oportunidade de absorver o espírito de questionamento e a valorização do individuo que caracterizaram o Renascimento.
Além disso, sua formação na Universidade de Coimbra, uma das mais antigas e prestigiadas da Europa, foi crucial. Ali, Camões teria tido acesso a uma rica diversidade de textos clássicos e contemporâneos e ao convívio com mentes brilhantes da época. Isso lhe proporcionou um vasto conhecimento em diversas áreas, além de permitir o aprendizado de línguas estrangeiras, o que ampliou significativamente suas referências culturais e literárias.
A sua passagem pela universidade também foi essencial para o estabelecimento de conexões com outros intelectuais, o que enriqueceu ainda mais sua perspectiva e inseriu sua obra num contexto mais amplo de diálogo artístico e cultural. Os laços que Camões cultivou neste ambiente acadêmico, e as discussões em que se envolveu, sem dúvida moldaram a sua escrita e o ajudaram a produzir uma obra que ainda hoje é considerada uma das mais importantes da literatura em língua portuguesa.
A influência de Coimbra em seu desenvolvimento como poeta é indelével; o ambiente intelectual estimulante e diversificado da cidade foi fundamental para o amadurecimento de Camões, não só como estudioso, mas como um dos maiores expoentes da poesia portuguesa, cuja obra culminou no épico “Os Lusíadas”, espelho da grandeza e da complexidade não só de Portugal, mas também do espírito humano.
José Manuel Diogo , Maria Bochicchio e José Carlos Seabra Pereira
Como isso impactou a sua vida e obra foi o objeto da conversa na casa da cidadania em Cpimbra entre José Carlos Seabra Pereira, Maria Bochicchio e José Manuel Diogo
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José Seabra Pereira, destacada figura no meio académico português, consolidou o seu legado como docente emérito após uma carreira repleta de contribuições significativas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Além de marcar a vida de numerosos estudantes com sua expertise em literatura e cultura portuguesas, Pereira exerceu um papel vital como coordenador científico do prestigioso Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos.
Sua presença ativa não se confinou apenas aos corredores da Universidade de Coimbra, mas também se estendeu ao seu envolvimento com o Conselho Geral da instituição, onde seu ponto de vista e conhecimento especializado foram fundamentais nas tomadas de decisões estratégicas. Pereira não só foi pioneiro ao assumir a curadoria da Casa da Escrita, uma instituição dedicada ao estudo e à celebração do ato literário, mas também tem contribuído de maneira valiosa como consultor e supervisor. Sua orientação e fiscalização em diversos projetos de pesquisa financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia evidenciam o seu compromisso com o avanço do conhecimento e com a integridade científica em Portugal.
Seu papel como consultor e supervisor tem permitido que a investigação em literatura portuguesa ultrapasse as fronteiras do conhecimento tradicional, fomentando o surgimento de novas perspectivas e entendimentos. José Seabra Pereira é, sem dúvida, uma fonte de inspiração para seus colegas e alunos, e um pilar na perpetuação da rica herança literária portuguesa.
VISTA DO AUDITÓRIO
Maria Bochicchio, uma erudita notável e multifacetada nos domínios da filologia e crítica literária, tem desempenhado um papel influente no campo dos estudos lusófonos, especificamente à luz do seu trabalho como coordenadora da linha de investigação de poética e retórica no respeitado Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos. Seus interesses acadêmicos são vastos e aprofundados, sobretudo na análise da influência e impacto da obra de Luís de Camões, poeta icónico da língua portuguesa, na modernidade.
Ela está imersa na recepção crítica e criativa das obras do poeta, o que envolve um mergulho profundo na sua adoção, transformação e reverberação ao longo dos tempos, uma área de estudo conhecida como hermenêutica camoniana. Além disso, Maria dedica-se à investigação heurística, ecdótica e intertextual, que inclui abordagens tematológicas e um detalhado comentário filológico. Este é um trabalho que exige meticulosidade e uma capacidade ímpar de cruzamento entre diversas fontes e contextos.
Nos últimos anos, Maria Bochicchio tem se concentrado em trazer a lume as obras de poetas portugueses contemporâneos. A divulgação dessa literatura ajuda a construir pontes entre o passado glorioso do cânone literário português e as expressões atuais da poesia no país. Isso denota uma dedicação não só aos grandes mestres, mas também aos talentos emergentes da contemporaneidade.
Outro aspecto digno de ênfase no seu trabalho é a atenção às problemáticas inter-artísticas, investigando como a poesia e outras formas de arte interagem e influenciam umas às outras. Este âmbito de pesquisa amplia o entendimento de como a literatura se entrelaça com a música, as artes visuais, o cinema e outras manifestações culturais, estabelecendo um fértil diálogo que transcende gêneros e disciplinas.
A contribuição de Maria Bochicchio para os estudos literários e culturais é, portanto, inestimável, revelando uma paixão indelével pela literatura portuguesa e uma incessante busca pela compreensão das suas múltiplas dimensões.
ALGUNS DOS PRESENTES
Prof. Manuel PortoDr. Carlos Castela Carolina de Almeida e MIchele Martins
José Manuel Diogo é a figura central por trás do influente e visionário projeto denominado “200 anos, 200 livros”, uma iniciativa que destaca dois séculos de literatura luso-brasileira, selecionando um espectro amplo de obras significativas que ajudam a mapear a evolução cultural e política entre Portugal e Brasil. É igualmente reconhecido pelo seu papel na conceituação da “cidadania da língua”, aproximando os falantes de português através de uma identidade comum na diversidade de suas expressões.
Diogo não só molda o pensamento atual por meio das suas publicações como escritor mas também contribui para o debate intelectual e a análise crítica como colunista da prestigiada “Folha de São Paulo”, um dos jornais mais influentes do Brasil. As suas contribuições frequentemente exploram temas contemporâneos, entrelaçados com perspectivas históricas e culturais, o que o torna uma voz relevante e respeitada no panorama dos média brasileiros e portugueses.
Além de seu trabalho como escritor e colunista, Diogo assume um papel crucial na comunidade luso-brasileira como presidente da Associação Portugal Brasil 200 anos. Esta associação, criada no bicentenário do início das relações diplomáticas bilaterais, visa estreitar os laços entre os dois países e amplificar o intercâmbio cultural e educacional. Sob sua liderança, procura-se não só comemorar mas também refletir sobre o passado compartilhado e fomentar um futuro colaborativo entre as nações de língua portuguesa.
Finalmente, como curador da casa da cidadania da língua, José Manuel Diogo é responsável por preservar e promover o patrimônio linguístico comum. Essa faceta de seu trabalho destaca a importância de uma “casa” que acolhe as várias variantes do português, celebrando assim a riqueza e a unidade dentro da diversidade do idioma falado por milhões ao redor do mundo. Através deste compromisso com a cultura e a língua, Diogo continua sendo um defensor vigoroso da relevância histórica e contemporânea das relações luso-brasileiras.
Portugal enfrenta uma realidade inquietante. Com mais de 850 mil a atravessar fronteiras em busca de oportunidades, e um terço das suas mulheres em idade fértil a residir no exterior, a nação lusa está estagnada na maior e mais crise demográfica da sua história.
A situação é desesperada, esta fuga de cérebros e de potencial reprodutivo não é apenas uma estatística alarmante; é um grito de socorro de uma nação que se esvazia.
O Pico da Emigração
Os dados do Observatório de Emigração mostram que mais de 850 mil portugueses, com idade entre os 15 e os 39 anos, deixaram o país rumo ao estrangeiro e que quase um terço das mulheres portuguesas em idade fértil está no exterior.
O ano de 2013 ficou marcado na história portuguesa como o ponto alto desta sangria demográfica – 120 mil portugueses disseram ‘adeus’ à terra natal. Este número não é apenas um reflexo da busca por melhores condições de vida; é um indicativo da desesperança que permeia a juventude portuguesa. Uma geração inteira se vê obrigada a olhar para além das fronteiras nacionais para vislumbrar um futuro promissor.
Os pilares do futuro
Em face desta crise demográfica, a discussão sobre políticas de natalidade e migração não pode ser adiada. Portugal precisa não só de incentivar o retorno dos seus emigrantes, mas também de adotar políticas que fomentem a natalidade. Estamos a falar de medidas que vão além de simples incentivos financeiros; é necessário criar um ecossistema onde os jovens vejam Portugal não só como sua terra natal, mas como a terra das oportunidades.
Brasil, França e Estados Unidos – lugares de destino
A ironia da situação é que Portugal, um país com uma das mais ricas histórias de descobrimentos, está a perder o seu maior tesouro: o seu povo. Já não há tempo para retórica vazia ou para políticas meias-tintas. A necessidade de ação é agora. É imperativo abordar esta questão com a seriedade que ela exige, implementando políticas robustas que revertam este êxodo e revitalizem a demografia portuguesa.
Mas relógio demográfico não para. Cada dia que passa sem ação efetiva é mais um passo rumo a um futuro incerto para Portugal. A nação que outrora desbravou mares desconhecidos agora enfrenta um desafio interno – o de manter e nutrir a sua própria população. O debate sobre as políticas de natalidade e migração não é apenas necessário; é urgente. Portugal, está na hora de agir.