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As Mulheres na Toponímia de Coimbra

março 9 | 15:30 17:00

Como a cidade de Coimbra guarda a memória das mulheres?

Em março, mês dedicado à celebração da mulher, a Casa da Cidadania da Língua, em colaboração com a Associação Portugal Brasil 200 anos (APBRA) e o Município de Coimbra, apresenta mais uma iniciativa integrada na rubrica conversas da casa e dedicada às mulheres.

Chama-se “As Mulheres na Toponímia de Coimbra”, está inserida nas atividades que a Associação Portugal Brasil 200 anos tem criado para a criação da Casa da Cidadania da Língua e resulta de uma provocação feita à Aurélia Filipe técnica superiora da Câmara Municipal de Coimbra e profunda conhecedora da toponímia da cidade universitária. 

Esta conversa procurará se uma reflexão sobre a representação feminina nas ruas cidade, procurando compreender a importância (ou a falta dela) da preservação da memória coletiva e da distinção social por meio da nomeação dos espaços públicos. 

Destacam-se, entre os convidados para este evento, o jornalista Jorge Castilho, a poeta, dramaturga e performer Maria Giulia Pinheiro, a gestora cultural e técnica da Câmara Municipal de Coimbra Aurélia Filipe, além da presença do escritor e poeta João Rasteiro, que enriquecerá o evento com momentos de poesia relacionados ao tema.

Lembramos que até ao próximo dia 15 de Abril a exposição inédita “Almas Re-descobertas”, composta por 38 quadros de autoria do pintor João Rebelo, estará patente nas galerias da CCL®. A mostra presta homenagem à vida, obra e papel fundamental das mulheres na história e cultura lusófonas, trazendo à tona narrativas muitas vezes esquecidas ou negligenciadas. A exposição estará aberta ao público de 1 de março a 15 de abril, convidando todos a reconhecer, apreciar e celebrar as contribuições destas mulheres extraordinárias.

Este conjunto de atividades é resultado de um Protocolo de Parceria entre o Município de Coimbra e a APBRA, aprovado na Reunião do Executivo Camarário em 30 de outubro de 2023, reforçando o compromisso de ambas as instituições em valorizar e promover a cultura e a arte, com especial ênfase na representação e participação feminina.

A exposição “Almas Re-descobertas” e a conversa “As Mulheres na Toponímia de Coimbra” não apenas destacam a importância da mulher na história e na cultura lusófona, mas também contribuem para o fortalecimento da identidade e coesão entre os países de língua portuguesa, promovendo uma compreensão mais equitativa e diversificada do nosso passado e presente.

O evento é gratuito e aberto ao público, sublinhando o compromisso da APBRA e do Município de Coimbra em proporcionar acesso à cultura e à educação para todos.

JOSÉ MANUEL DIOGO

Presidente da Associação Portugal Brasil 200 anos

Participam

MARIA GIULIA PINHEIRO

Maria Giulia Pinheiro (São Paulo, 1990) é poeta, dramaturga e performer. Vencedora da edição de 2022 do Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina com o texto Isso não é relevante. Em 2020, ficou em 4. Lugar na Copa do Mundo de Poetry Slam, da França, representando Portugal e, em 2018, também em 4. lugar no Slam BNDS Nacional da FLUP – Festa Literária das Periferias, na Cidade de Deus, Rio de Janeiro. Criou e coordena o Núcleo de Dramaturgia Feminista, que desde 2020 passou a ser online e pelo qual já passaram mais de 300 pessoas de 8 países (Angola, Austrália, Brasil, Colômbia, Chile, Holanda, Moçambique e Portugal). Autora de “Da Poeta ao Inevitável”, pela Editora Patuá (2013), “Alteridade”, pelo Selo do Burro (2016), “Avessamento”(2017) e “30 (poemas de amor) para (os) 30 (anos de alguém que nunca amei tanto assim)”(2020), ambos pela Editora Urutau e “Isso não é relevante” (2022), pela Editora Douda Correria, além de dramaturga dos espetáculos “Mais um Hamlet”,  “Bruta Flor do Querer” e “A Palavra Mais Bonita”, os últimos dois também sob sua direção. Mais em: www.mariagiuliapinheiro.com

JORGE CASTILHO

Jornalista há 55 anos, foi fundador e director de jornais (entre eles o semanário Jornal de Coimbra) e de emissoras radiofónicas (entre as quais a RJC/TSF Coimbra). Para além de professor de jornalismo, tem desempenhado vários cargos no sector da Comunicação Social, entre os quais Director da Associação Portuguesa de Imprensa, membro da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e do Conselho Técnico-Pedagógico do CENJOR (Centro de Formação de Jornalistas). Foi Director-Adjunto da Casa Museu Miguel Torga e membro da Comissão de Toponímia da Câmara Municipal de Coimbra. Actualmente, entre outras actividades, é Presidente da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra e Presidente do Conselho Consultivo da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.

Momento de poesia por JOÃO RASTEIRO

Licenciado em Estudos Portugueses e Lusófonos pela Universidade de Coimbra, integra a Direção do PEN Clube Português.
Tem poemas publicados em Portugal, Brasil, Itália, França, Espanha, País Baixos, Finlândia, Hungria, Chéquia, USA, México, Argentina, Peru, Chile, Honduras, Nicarágua, Colômbia e Índia, possuindo poemas traduzidos para o espanhol, catalão, italiano, inglês, francês, neerlandês, checo, finlandês, húngaro, japonês, occitano, árabe e persa.
Entre diversos prémios, obteve o Prémio Literário Manuel António Pina (2010), Prémio César Vallejo 2020, (categoria Excelência Literária) e Prémio Literário Natália Correia (2023). Foi finalista (poesia) do prestigiado Prémio Portugal Telecom de Literatura (Brasil, 2012). Publicou 23 livros (Portugal, Brasil e Espanha), que vão de “A Respiração das Vértebras”, 2001; O Búzio de Istambul, 2008; A Divina Pestilência, 2011; Tríptico da Súplica, 2011 (Brasil), Ruídos e Motins, 2016; Poemas en punto de hueso, 2017 (Espanha); Levedura, 2019;
“OFÍCIO Poesia: 2000 – 2020”, 2021; Incenso, 2022 (Brasil), As pedras que choram o Douro, 2023 (Espanha), SARDOAL, 2023 e Escoriação, 2024. Em 2020 publicou o livro de contos “Governadores de Orvalho”.
Tendo integrado várias antologias de poesia portuguesa publicada no estrangeiro, em 2018 integrou a antologia sobre a literatura portuguesa, em número especial organizada e editada pela Luvina, revista literária da universidade de Guadalajara, México. Em 2009 e 2018 organizou antologias dedicadas à poesia portuguesa, respectivamente: “Poesia Portuguesa Hoje”
(Colômbia) e “Aquí, en Esta Babilonia” (Espanha).
Tem participado em diversos festivais literários, em Portugal e no estrangeiro. Trabalha como Programador Cultural (Divisão de Cultura do Município de Coimbra) e vive em Coimbra.

Livre

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Rua João Jacintho 8
Coimbra, Portugal
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