Manifesto pela cidadania da língua

A ideia de cidadania da língua não é uma definição, não tem apenas uma definição, mas sobretudo se constitui numa pluralidade de aspectos referentes a própria existência dos povos falantes da Língua Portuguesa.

A Cidadania da Língua não pode ser vista como uma prerrogativa portuguesa (dos portugueses) mas sim de uma consciência coletiva e civilizatória justamente sobre o “futuro” da língua e dos povos. Não se trata somente de uma iniciativa, sim de uma perspectiva transformadora e universal. Como disse o cantor Belchior “…o passado é uma roupa que não nos serve mais…”

A Cidadania da Língua está para além da inclusão social. (Aliás, inclusão social de quem?

A língua  é eminentemente um elemento social. Quem exclui não é a Língua. Quem exclui são os estados nacionais e o uso político que se faz dela.
As questões de migração para a Europa não são necessariamente uma questão de “inclusão social”. Na verdade, é muito mais o resultado dos processos históricos coloniais do que outra coisa. Sempre houve migração no mundo. E, o que estamos vivendo agora implica outras razões sociais.

A língua como instrumento político de reafirmação e transformação dos contextos sociais nos quais está inserida, compreendida a partir de suas múltiplas dimensões, relacionadas aos aspectos históricos, culturais, transacionais, econômicos, criativos e educacionais.

André Diasz

Deixe um comentário

Descubra mais sobre CASA DA CIDADANIA DA LÍNGUA®

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading